Manual básico Primeiro atendimento a vítima - (se socorrista)
Este manual consiste em fornecer informação e explicação sob Primeiros Socorros.
Mas o que é um Primeiro Socorro?
O Primeiro Socorro consiste no tratamento inicial e temporário, ministrado a um acidentado e/ou vítima de doença súbita, num esforço de preservar a vida, diminuindo a incapacidade e minorar o sofrimento. Qualquer pessoa se pode encontrar numa situação de ter de socorrer um acidentado. É necessário saber atuar com eficácia e prontidão, tendo sempre em mente a idade da vítima, pois o socorro em algumas situações é diferente. Assim podemos diferenciar, as vítimas segundo as características anato-mofisiológicas, nos seguintes grupos etários:
• Recém – Nascido
(Criança até 28 dias de vida)
• Lactente
(Criança desde 29 dias de vida até 1ano de idade)
• Criança
(Criança com idade compreendida entre 1ano e 8 anos)
• Pré – Adolescente
(Entre os 9 e os 13 anos)
• Adolescente
(Entre os 14 e os 17 anos)
• Adulto
(Idade superior a 18 anos). No entanto, esta classificação não é rigorosa, pois depende do desenvolvimento da criança, tanto a nível físico como psíquico. Não podemos esquecer que as crianças, na atuação da emergência têm implicações diferentes das dos adultos, nomeadamente doenças diferentes e reagem de modo diferente. Na idade pediátrica é fundamental o suporte emocional, acompanhado sempre por alguém conhecido e querido.
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Após se deparar com uma situação de emergência, siga o seguinte procedimento.
1- Mantenha Calma.
2- Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro:
1º - Primeiro EU (o socorrista)
2º - Depois minha equipe (e transeuntes)
3º - E por ultimo a vítima
O procedimento parece ser egoista, ha primeira vista, porem o intuito é não gerar novas vítimas.
3- Ao prestar socorro, é fundamental ligar (ou pedir para)ao serviço especializado de imediato. Podemos por exemplo discar:
192 - Emergências Médico – Clinicas/ Atropelamentos e emergências labor residenciais.
193 - Bombeiros – Emergências cujas dimensões exigem equipamentos específicos. Ex. Desenclausuramento= Lucas
4- Sempre verifique se há riscos no local, para você sua equipe, antes de agir na emergência.
5- Mantenha o bom senso.
6- Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7- Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.
8- Evite manobras intempestivas - Imprudentes, com pressa.
9- Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maiores riscos de morte como, por exemplo, vítimas em parada cárdio respiratória ou com fortes hemorragias.
10- Seja socorrista e não herói – Respeite suas limitações
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Para ser um bom Socorrista é necessário:
- Autoconfiança
- Compreensão, tacto e paciência
- Capacidade de deliberação e decisão
- Capacidade de organização
- Capacidade de controle da situação
- Consciência das suas limitações, nunca esquecer que o Cuidado pela Saúde durante as Primeiras Fases de Vida tem importantes repercussões na Saúde Futura de adulto.
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NO ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA CONTA-SE COM:
1 - INTERVENÇÃO DE LEIGOS (CURIOSOS)
2 - RECONHECIMENTO DE UMA EMERGÊNCIA;
3 - COMO DECIDIR AJUDAR
4 - A SINALIZAÇÃO DO LOCAL
5 - CHAMAR O RESGATE
6 - AVALIAÇÕES DA VÍTIMA (quem deve avaliar?)
7 - ATENDER A VÍTIMA
8 - AVALIAÇÃO DO CENÁRIO: (Avaliação em 10 seg.)
- Perigos iminentes que ameacem a segurança
- Mecanismo de lesão ou mal súbito
- Número de vítimas.
9 - QUANDO CHAMAR O RESGATE:
- Em risco de morte;
- Se a condição da vítima requerer equipamento médico;
- O transito oferecer dificuldade de acesso ao hospital;
10 - DECISÃO DE TRANSPORTE EM AMBULÂNCIA:
- Desmaio sucessivo;
- Dor ou pressão (torácica ou abdominal);
- Tontura repentina, fraqueza ou alteração na visão;
- Dificuldade respiratória;
- Vômito intenso e persistente;
- Dor repentina e forte;
- Tentativa de suicídio ou de matar;
- Sangramentos: 10 – 15 minutos sem estancar;
- FERIMENTOS: bordas que não retornam;
- LESÕES: alterações nos movimentos ou sensibilidade, órgãos funcionais: mãos, pés, face e genitália;
- Ferimentos Penetrantes;
- Empalamentos e Mordida;
- Alucinação - Perda de Raciocínio;
- Pescoço Endurecido (febre e dor de cabeça);
- Deformidade - inchaço;
- Alteração Comportamental - febre alta que não abaixa;
- Pupilas desiguais, inconsciência, cegueira, vômito, após lesão na cabeça