Manual básico Primeiro atendimento a vítima - (se socorrista)

01/11/2011 23:41

 

 Este manual consiste em fornecer informação e explicação sob Primeiros Socorros.

 

Mas o que é um Primeiro Socorro?

   O Primeiro Socorro consiste no tratamento inicial e temporário, ministrado a um acidentado e/ou vítima de doença súbita, num esforço de preservar a vida, diminuindo a incapacidade e minorar o sofrimento. Qualquer pessoa se pode encontrar numa situação de ter de socorrer um acidentado. É necessário saber atuar com eficácia e prontidão, tendo sempre em mente a idade da vítima, pois o socorro em algumas situações é diferente. Assim podemos diferenciar, as vítimas segundo as características anato-mofisiológicas, nos seguintes grupos etários:

 

Recém – Nascido

(Criança até 28 dias de vida)

Lactente

(Criança desde 29 dias de vida até 1ano de idade)

Criança

(Criança com idade compreendida entre 1ano e 8 anos)

Pré – Adolescente

(Entre os 9 e os 13 anos)

Adolescente

(Entre os 14 e os 17 anos)

Adulto

(Idade superior a 18 anos). No entanto, esta classificação não é rigorosa, pois depende do desenvolvimento da criança, tanto a nível físico como psíquico. Não podemos esquecer que as crianças, na atuação da emergência têm implicações diferentes das dos adultos, nomeadamente doenças diferentes e reagem de modo diferente. Na idade pediátrica é fundamental o suporte emocional, acompanhado sempre por alguém conhecido e querido.

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Após se deparar com uma situação de emergência, siga o seguinte procedimento.

 

1- Mantenha Calma.

2- Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro:

     - Primeiro EU (o socorrista)

     - Depois minha equipe (e transeuntes)

     - E por ultimo a vítima

O procedimento parece ser egoista, ha primeira vista, porem o intuito é não gerar novas vítimas.

3- Ao prestar socorro, é fundamental ligar (ou pedir para)ao serviço especializado de imediato. Podemos por exemplo discar:

    192 - Emergências Médico – Clinicas/ Atropelamentos  e  emergências labor residenciais.

    193 - Bombeiros – Emergências cujas dimensões exigem equipamentos específicos. Ex. Desenclausuramento= Lucas

4- Sempre verifique se há riscos no local, para você sua equipe, antes de agir na emergência.

5- Mantenha o bom senso.

6- Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7- Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.

8- Evite manobras intempestivas - Imprudentes, com pressa.

9- Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maiores riscos de morte como, por exemplo, vítimas em parada cárdio respiratória ou com fortes hemorragias.

10- Seja socorrista e não herói – Respeite suas limitações

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Para ser um bom Socorrista é necessário:

- Autoconfiança

- Compreensão, tacto e paciência

- Capacidade de deliberação e decisão

- Capacidade de organização

- Capacidade de controle da situação

- Consciência das suas limitações, nunca esquecer que o Cuidado pela Saúde durante as Primeiras Fases de Vida tem importantes repercussões na Saúde Futura de adulto.

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NO ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA CONTA-SE COM:

 

1 - INTERVENÇÃO DE LEIGOS (CURIOSOS)

2 - RECONHECIMENTO DE UMA EMERGÊNCIA;

3 - COMO DECIDIR AJUDAR

4 - A SINALIZAÇÃO DO LOCAL

5 - CHAMAR O RESGATE

6 - AVALIAÇÕES DA VÍTIMA (quem deve avaliar?)

7 - ATENDER A VÍTIMA

8 - AVALIAÇÃO DO CENÁRIO: (Avaliação em 10 seg.)

 - Perigos iminentes que ameacem a segurança

 - Mecanismo de lesão ou mal súbito

 - Número de vítimas.

9 - QUANDO CHAMAR O RESGATE:

 - Em risco de morte;

 - Se a condição da vítima requerer equipamento médico;

 - O transito oferecer dificuldade de acesso ao hospital;

10 - DECISÃO DE TRANSPORTE EM AMBULÂNCIA:

 - Desmaio sucessivo;

 - Dor ou pressão (torácica ou abdominal);

 - Tontura repentina, fraqueza ou alteração na visão;

 - Dificuldade respiratória;

 - Vômito intenso e persistente;

 - Dor repentina e forte;

 - Tentativa de suicídio ou de matar;

 - Sangramentos: 10 – 15 minutos sem estancar;

 - FERIMENTOS: bordas que não retornam;

 - LESÕES: alterações nos movimentos ou sensibilidade, órgãos funcionais: mãos, pés, face e genitália;

 - Ferimentos Penetrantes;

 - Empalamentos e Mordida;

 - Alucinação - Perda de Raciocínio;

 - Pescoço Endurecido (febre e dor de cabeça);

 - Deformidade - inchaço;

 - Alteração Comportamental - febre alta que não abaixa;

 - Pupilas desiguais, inconsciência, cegueira, vômito, após lesão na cabeça